http://noticias.uol.com.br/album/110502holocausto_album.jhtm?abrefoto=20#fotoNav=14Sirenes antiaéreas soam em Israel em homenagem às vítimas do Holocausto
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Jerusalém, 2 mai (EFE).- Israel parou nesta segunda-feira durante dois minutos com o soar de sirenes antiaéreas em homenagem aos 6 milhões de judeus exterminados pelo regime nazista e seus aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Às 10h no horário local (4h de Brasília), as atividades nas ruas, estabelecimentos comerciais, escritórios, colégios e instituições pararam por dois minutos durante o soar das sirenes.
A maioria da população israelense parou o que estava fazendo e ficou de pé. Até mesmo os motoristas desceram de seus veículos e, junto aos pedestres, ficaram parados e em silêncio em ruas e estradas em respeito à memória das vítimas do holocausto.
Durante as seis décadas desde a criação do Estado, Israel presta homenagem aos 6 milhões de judeus mortos nos campos de concentração nazistas.
As homenagens às vítimas e àqueles que combateram contra o regime de Adolf Hitler tiveram início na tarde de domingo e continuam nesta segunda-feira, dia em que as televisões transmitem reportagens especiais e filmes sobre o Holocausto.
Israel fixou o Dia do Holocausto uma semana antes da data do estabelecimento do Estado judeu de acordo com o calendário hebreu, uma data que, nos países ocidentais, é celebrada em 27 de janeiro, dia da libertação do campo de Auschwitz pelas tropas soviéticas.
Uma das principais homenagens do dia é a leitura no museu do holocausto de Jerusalém, o Yad Vashem, dos nomes das vítimas, em uma cerimônia da qual participa o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, além de outros políticos do país.
Posteriormente, será oficiado o principal serviço religioso nessa instituição, agraciada com o Prêmio Príncipe de Astúrias da Concórdia em 2007.
Por ocasião da data, o museu lançou neste ano uma campanha para reunir utensílios dos sobreviventes do Holocausto, como fotos, documentos, artigos e criações artísticas relacionadas com um dos capítulos mais obscuros da humanidade.
Estas atividades seguem a cerimônia da noite de domingo no Yad Vashem, situado no Monte Herzl de Jerusalém, onde seis sobreviventes acenderam tochas em homenagem aos judeus mortos.
Durante a cerimônia, Netanyahu falou mais uma vez sobre as lições que Israel deve tirar do Holocausto e afirmou que seu país não deve ignorar as ameaças daqueles que "desejam aniquilá-lo", referindo-se ao regime iraniano.
Por sua vez, o presidente do país, Shimon Peres, declarou que o Holocausto prova que os judeus devem se defender e condenou os líderes do Irã por negar o Holocausto.
Peres ressaltou que "as nações do mundo anunciaram que não permitirão que o Irã possua armas nucleares" e que "suas palavras agora estão sendo postas a toda prova".
População faz silêncio em Jerusalém. Israel parou nesta segunda-feira (2) durante dois minutos com o soar de sirenes antiaéreas em homenagem aos seis milhões de judeus exterminados pelo regime nazista e seus aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Às 10h no horário local (4h de Brasília), as atividades nas ruas, estabelecimentos comerciais, escritórios, colégios e instituições ficaram em silêncio Mais Reuters
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