PAGU - Patrícia Rehder Galvão
"- nasceu em São João da Boa Vista, SP, a 9 de junho de 1910, filha de Thiers Galvão de França e Adélia Rehder Galvão, ambos representantes de uma tradicional família burguesa paulista.
Durante sua juventude, um dos sonhos da estudante normalista, inteligente e rebelde era conhecer o cavaleiro da esperança, Luis Carlos Prestes, líder do Partido comunista no Brasil.Nessa época Patrícia já se destacava por sua insolência, seu linguajar, seu modo de vestir e suas atitudes extravagantes.
Gostava de fazer provocações aos estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo - reduto da nata oligárquica - com seus versos satíricos, seus lábios pintados de roxo e suas grandes argolas nas orelhas, mas ao mesmo tempo, deslumbrava a todos pelo seu jeito atrevido, talentoso, belo e, principalmente, com a intensidade pouco comum de seus brilhantes olhos verdes.
Pelo intermédio do diretor de cinema Olympio, foi apresentada ao poeta e futuro embaixador do Brasil na Europa, Raul Bopp, que, fascinado, escreveu versos para ela, denominando-a Pagu e apresentando-a para a fina flor da sociedade intelectual de São Paulo.
Pelo seu talento de poetisa e por sua audácia, foi logo apadrinhada pelo escritor Oswald de Andrade e sua mulher Tarsila do Amaral. O casal projeta-a como mascote do surrealismo e arma com ela uma sensacional apresentação de suas poesias, junto com o grande palhaço Piolim, no Teatro Municipal de São Paulo - espaço sagrado da cultura tradicional paulista - com a qual queriam provocar um escândalo. Foi um sucesso e o episódio acabou consagrando Pagu como musa da poesia surrealista brasileira.(...)"

http://literalmeida.blogspot.com/2007/12/pagu-abram-as-janelas-desabotoem-minha.html

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