Meu poema de um natal
em cores reais
Acacio Marx
Que de mote sirva este dia
A alguém que não eu,
Àquele outro a quem o tempo
Seja dedicado inteiramente à poesia
À poesia banal, cotidiana e urgente das vidas efêmeras
Que loucamente lutam contra seus próprios prazos de validade
Que loucamente escrevem poemas.
________________________________________________________
E que de mote sirva este dia
A alguém menos covarde do que eu
Que saiba assumir sem medo a fraqueza,
A dor muscular, a perda da força da carne
Que escreva versos que aceitem esta condição
Que enalteçam a raridade preciosa do tempo
Impondo à pressa do dever o deleite da palavra demorada.
________________________________________________________
E que aceitar não seja desiludir...
Que este dia sirva de mote
Para uma luta lírica insubmissão
contra a redução imposta pelo quotidiano.
Para uma vida plena, sem redução, sem cotas
No hoje-poema, a sonho do eterno concentrado.
24/12/2009
em cores reais
Acacio Marx
Que de mote sirva este dia
A alguém que não eu,
Àquele outro a quem o tempo
Seja dedicado inteiramente à poesia
À poesia banal, cotidiana e urgente das vidas efêmeras
Que loucamente lutam contra seus próprios prazos de validade
Que loucamente escrevem poemas.
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E que de mote sirva este dia
A alguém menos covarde do que eu
Que saiba assumir sem medo a fraqueza,
A dor muscular, a perda da força da carne
Que escreva versos que aceitem esta condição
Que enalteçam a raridade preciosa do tempo
Impondo à pressa do dever o deleite da palavra demorada.
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E que aceitar não seja desiludir...
Que este dia sirva de mote
Para uma luta lírica insubmissão
contra a redução imposta pelo quotidiano.
Para uma vida plena, sem redução, sem cotas
No hoje-poema, a sonho do eterno concentrado.
24/12/2009
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